sábado, 25 de julho de 2015

MORADORES DAS QUINTAS CRIAM BRASÃO

Grupo de amigos das Quintas, criam um dos maiores símbolos do bairro

Os integrantes do Movimento Entre Amigos-(AME), fazendo análise da história do Bairro das Quintas, resolveram criar, o brasão, um símbolo que descreve por meio de imagens as origens da comunidade. Conheçam alguns significados: As bancas representam as tradicionais feiras livre.

Na estrela cadente a maior (amarela) representa o RN na constelação brasileira, e a menor (Azul) faz alusão à cidade do Natal, além da bandeira brasileira. A coroa de concreto representa o histórico castelo da Rua 25 de Março, a força, e a resistência do nosso povo.

A paróquia de Nsa Sra do Perpétuo Socorro é a nossa tradição religiosa, e a padroeira do Bairro. O ramo de oliveira em volta representa a nossa população. A pomba representa o desejo permanente de paz entre todos.

Noticiário Cidade

BAIRRO NORDESTE QUER UMA CADEIRA NA CÂMARA MUNICIPAL

Outros nomes também surgirão como opção no processo eleitoral, principalmente as chamadas candidaturas “nanicas”, ou seja, candidaturas de lideranças comunitárias. Em alguns bairros alguns líderes comunitários já estão pulverizando a idéia do seu nome.

Como já é do nosso conhecimento no bairro Nordeste (ZO), nomes como o de Emmanuel do grupo político do deputado estadual Ricardo Motta, e atual presidente do Conselho Comunitário do Bairro, e o de Carlão, ex-presidente do conselho comunitário, e integrante do grupo político do deputado estadual José Adécio. 

Esses têem forte identidade com a sua comunidade, e a disputa  interna no bairro, promete.

Noticiário Cidade

NOMES JÁ CONHECIDOS TENTARAM VOLTAR A CÂMARA MUNICIPAL






A pouco mais de um ano para a próxima eleição municipal, muitos já despontam nos bastidores político como pré-candidato a câmara municipal, nomes conhecidos dos natalenses viabilizam o seu retorno à casa do povo, como é o caso do Dr. Enildo Alves, vereador da legislatura passada.







Outro que articula sua candidatura é o atual coordenador do IPEM (Instituto de Peso e Medidas do RN), Ney Lopes Jr, também vereador na legislatura passada.






Soma a essa lista o nome do vereador Edivan Martins, que no mandato passado era presidente da Câmara e braço forte da então prefeita Micarla de Souza.

As articulações já começaram, bem como, os vários contatos com as suas bases políticas nas comunidades.



Noticiário Cidade


SOLIDARIEDADE QUER SE FORTALECER NOS BAIRROS, VISANDO ELEIÇÃO MUNICIPAL



O grupo político do deputado Kelps Lima do partido Solidariedade (SDD), está montando estratégia para polarizar candidaturas a vereador em diversos bairros de Natal, a ideia é estimular a participação lideranças comunitárias, ligado aos mais variados segmentos, o que possibilitará também maior penetração do mesmo em caso de candidatura a prefeito em Natal. No bairro das Quintas a eleição de 2016, já está sendo motivo de conversa, o nome como o do jovem Bruno Gomes, advogado e responsável por desenvolver um trabalho social, na área musical com uma banda marcial local.




utro nome que poderá ser uma opção é o de Sargento Andréa, que na eleição passada foi candidata a vereadora pelo PHS, somando 494 votos, obteve 169 votos nas Quintas. Mas, a maior dificuldade para a articulação da sua candidatura é a falta de um coordenador de campanha, no momento ela está à procura de um nome.





Noticiário Cidade

KELPS É PRÉ CANDIDATO A PREFEITO EM NATAL

O deputado estadual Kelps Lima (SDD), vem fazendo duras críticas à administração do prefeito Carlos Eduardo Alves.

Kelps Lima tenta viabilizar sua candidatura ao palácio Felipe Camarão, visando isso, ele tem realizado pesquisas de opinião pública quanto ao nível de popularidade do seu nome e mandato, também tem explorado sua imagem nas inserções do partido (SDD), e da sua atuação parlamentar nas redes sociais e em outdoors.



Noticiário Cidade

PROPRIETÁRIO DE LIVRARIA EVANGÉLICA DISPUTARÁ VAGA PARA A CÂMARA MUNICIPAL

Uma fonte passou-me a informação que o proprietário da Livraria dos evangélicos, está viabilizando sua candidatura a vereador em Natal, segundo a fonte, Ele tem boa aceitação no segmento, além de lideranças eclesiásticas com grande influência no segmento. Um dos nomes que está participando da articulação é o Pr. João Costa, bastante conhecido no meio evangélico, e também já foi candidato em eleições passadas.

Noticiário Cidade

IRMÃO DE ADÃO ERIDAN SERÁ CANDIDATO NOVAMENTE

Depois de três tentativas frustradas de chegar à câmara municipal de Natal, José Aéscio se organiza para dessa vez fazer diferente, durante alguns meses ele tem sentado com amigos e articuladores políticos, na tentativa de dinamizar sua pré-candidatura, montando novas estratégias e metas.

Zé como é chamado por muitos, acredita que é possível e diz: “Estou trabalhando com cautela e inteligência, as derrotas do passado me ensinaram, dessa vez tem tudo para dar certo, pois, tenho projetos voltados para cidade e um poder público eficiente, sei do quanto o povo precisa de vereadores que possam ajudar os mais necessitados, e me predisponho a FAZER DIFERENTE”.

Noticiário Cidade

CHICO AMBULANTE ACREDITA QUE VITÓRIA, É POSSÍVEL.

Quem está viabilizando condições para sua candidatura, é o já conhecido líder comunitário Chico Ambulante, que depois de anos no Democratas, Chico resolveu mudar para o PSD, partido do governador Robinson Farias, Ele que faz parte do grupo político do deputado estadual José Adécio, também vislumbra espaço no governo, e tem visto com bons olhos a idéia de mais uma candidatura a vereador em Natal, ele tem trabalhado para isso, tem realizado visitas a instituições e a moradores.

Porém, Chico alertou que em caso da inviabilidade de sua candidatura, ele apoiará Carlão presidente do conselho comunitário do Bairro Nordeste, e pré-candidato a vereador em 2016.

Noticiário Cidade

JOSÉ UNIÃO SERÁ CANDIDATO A VEREADOR EM NATAL

O comunitário José União como é conhecido popularmente, afirmou a equipe do Noticiário Cidade, que é pré candidato a vereador em Natal, José é morador da comunidade do Boa Esperança, bairro Lagoa Azul, zona norte da cidade. Ele é evangélico, e desenvolve trabalho social na área de esportes, além de atuar como divulgador propagandista.

Na eleição passada José apoiou uma candidata local, eleita com pouco mais de 2 mil votos, ele acredita ter contribuído com uma boa parcela desses votos. José é bastante popular, e decidiu disputar uma vaga a câmara municipal por acreditar que sua comunidade precisa muito mais de ações políticas, do que das velhas promessas, que fazem o povo se desacreditar e perderem suas esperanças.

Noticiário Cidade

SECRETARIADO MUNICIPAL TERÁ MUDANÇAS EM 2016


Mesmo com a câmara e o senado federal estarem definindo alguns critérios com base na reforma política para a próxima eleição, o cenário político para 2016 está indefinido, mas vários partidos no estado, estão se articulando com a finalidade de estimular filiações, e assim, aumentar seu potencial eleitoral, bem como, sua representatividade em cada município. 

Em Natal, vários nomes estão surgindo nos bastidores políticos, inclusive boatos nos corredores das casas legislativas como a suposta candidatura de Justina Iva, filiada ao PC do B, atual secretária de Educação do município,








outro nome é o de Kleber Fernandes, filiado ao PDT, e diretor do Procon municipal, nome é o de Kleber Fernandes, filiado ao PDT, e coordenador do Procon municipal,









O nome de Sávio Hackradt, filiado ao PDT, diretor presidente da Urbana, esse por sua vez candidato a vereador e a deputado federal, sem êxito nas duas candidaturas,









Outro que está sendo cogitado para também disputar uma cadeira na câmara municipal, é o do secretário de Esportes e Lazer, Luiz Eduardo Machado, ele que já foi candidato a vereador, mas, sem vitória. 









surge também o nome de Osório Jácome, irmão do deputado federal Antônio Jácome, filiado ao PSC, atualmente é o secretário municipal de segurança pública e defesa social, e talvez possa postular uma vaga para câmara municipal, a pergunta que fazemos é de como se posicionará o grupo político do deputado Antônio Jácome?, lançará vários nomes a vereador em Natal? ou deixaria de apostar em Osório, para apostar no sobrinho Érico Jácome?, que será uma novidade, um jovem com boa penetração no segmento evangélico, e que tem sido importante na organização, nas campanhas de Antônio Jácome. Além de que Érico tem andado bem próximo do deputado estadual Jacó Jácome, inclusive nas diversas ações sociais, desenvolvidas pelo mandato do Jacó. É esperar para conferir, é ver para crer.

Noticiário Cidade

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Protesto dos moradores para marcar os 730 dias sem a 7ª delegacia dos bairros Bom Pastor, Nordeste e Quintas

Vanderson Gomes, liderança comunitária do bairro das Quintas
Sargento Andréa, liderança comunitária do bairro das Quintas
Dona Marlene, liderança comunitária do bairro das Quintas
Luciano Cebolinha, liderança comunitária do bairro das Quintas



Robinho, como é conhecido popularmente, é proprietário de uma panificadora e foi vítima de assalto por várias vezes.




Bolo alusivo a comemoração irônica, pela passagem dos 2 anos de interdição do prédio da 7ª DP

Lula quer conversar com FHC para conter impeachment

© Fornecido por Notícias ao…

Luiz Inácio Lula da Silva está preocupado com o atual cenário político do Brasil e, de acordo com informações da Folha de S. Paulo, autorizou amigos que tem em comum com Fernando Henrique Cardoso a procurarem o também ex-presidente do Brasil e propor uma conversa entre os dois sobre a crise. O jornal relata que o objetivo seria conter as pressões pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O petista conversou com aliados e sugeriu que a conversa poderia ser por telefone. Com viagem marcada, o tucano preferiu deixar esse encontro para quando retornar ao País, em agosto.

A Folha lembra que, em maio, Lula já se aproximou de outro tucano. Ele e o senador José Serra (PSDB-SP) estiveram na festa de um amigo comum e conversaram reservadamente. Ao se aproximar de FHC, Lula quer um conciliador dentro da oposição.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirmou à Folha que o ex-presidente não está interessado em uma conversa com o tucano e não sabe nada a esse respeito. Já FHC se pronunciou por e-mail: "O presidente Lula tem meus telefones e não precisa de intermediários. Se desejar discutir objetivamente temas como a reforma política, sabe que estou disposto a contribuir democraticamente. Basta haver uma agenda clara e de conhecimento público".

A reportagem da Folha revela que as informações sobre a movimentação de Lula foram confirmadas por integrantes do Instituto Lula e políticos de três partidos. Já a assessoria do petista se manifestou dizendo que "relatos anônimos" servem apenas para alimentar "especulação".

MSN

terça-feira, 21 de julho de 2015

PF aponta estratégia de Odebrecht para 'confrontar' Lava Jato

A Polícia Federal sustenta ter encontrado indícios de que o presidente da maior empreiteira do País, Marcelo Bahia Odebrecht, lançou mão de uma estratégia de confrontar as investigações da Operação Lavas Jato, buscando criar “obstáculos” e “cortinas de fumaça”, que contaria com “policiais federais dissidentes”, dupla postura perante a opinião pública, apoio estratégico de integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ataques às apurações internas da Petrobrás.

“O material trazido aos autos aponta para o seu conhecimento e participação direta nas condutas atribuídas aos demais investigados, tendo buscado, segundo se depreende, obstaculizar as investigações”, informa o delegado da polícia federal Eduardo Mauat da Silva, um dos coordenadores da equipe da Lava Jato.

Nas 64 páginas do relatório ainda pendente de dados sob análise, a PF traça um panorama a partir das anotações feitas pelo próprio Marcelo Odebrecht em seu telefone celular, a partir dos emails e materiais apreendidos, para apontar tal conduta do indiciado.

“Cabe ainda examinar qual teria sido a postura de Marcelo Odebrecht acerca do que envolve a participação da empresa nos ilícitos investigados na Operação Lava Jato”, registra a PF no documento em que pede a manutenção da prisão preventiva do empreiteiro por desvios nos contratos da Petrobrás. Odebrecht está preso desde 19 de junho, junto com outros cinco executivos e ex-executivos do grupo, em Curitiba.

“O dirigente Marcelo Odebtrecht ainda desce a detalhes quanto a sua postura acerca das irregularidades apontadas, o que certamente contrasta com a imagem que se buscou transmitir ao público”, registra o relatório. O documento é base para a denúncia formal que será apresentada pelo Ministério Público Federal, ainda esta semana.

“Verifica-se ainda as ideias do dirigente acerca da Operação Lava Jato, o que demonstra que o mesmo não apenas tinha pleno conhecimento das irregularidades que envolviam o Grupo Odebrecht como pretendia adotar uma postura de confronto em face a apuração.”

Dissidentes

Um dos pontos mais graves da conduta atribuída aOdebrecht para tentar neutralizar as investigações seria a “utilização de ‘dissidentes’ da Policia Federal. No Relatório de Análise 417/2015, da PF no Paraná, consta: “Marcelo ainda elenca outros passos que devem ser tomados identificando-os como ‘ações B’, tido aqui como uma espécie de plano alternativo ao principal.”

“Dentre tais ações estão ‘parar apuração interna’, ‘expor grandes’,'desbloqueio OOG’ (Odebrecht Óleo e Gás), ‘blindar Tau’ e ‘trabalhar para anular (dissidentes PF…)’. Chama a atenção esta última alternativa, cuja intenção explícita de Marcelo Odebrecht, conforme suas próprias palavras, é para/anular a Operação Lava Jato.”

Em outro ponto das anotações do empreiteiro analisadas pela PF, foi identificada a menção a “dissidentes PF…”.

“Uma referência clara à Polícia Federal, ou pelo menos a alguns de seus servidores, ora, ao que parece pela leitura do todo (anotações), Marcelo teria a intenção de usar os ‘dissidentes’ para de alguma forma atrapalhar o andamento das investigações, e, se levarmos em consideração as matérias (grampo na cela, descoberta de escuta, vazamento de gás, dossiês) veiculadas nos vários meios de comunicação, nos últimos meses, que versam sobre uma possível crise dentro do Departamento de Polícia Federal, poder-se-ia, hipoteticamente, concluir que tal plano já estaria em andamento.”

Apurações internas

Outro ponto que seria atacado por essa suposta estratégia da empreiteira de confrontar as investigações seria em relação às comissões internas de apurações da Petrobrás.

“Chama a atenção também a preocupação de Marcelo em relação as CIAS (Comissão Interna de Apuração) da Petrobrás estarem sendo conduzidas por ‘xiitas’ e, nas palavras dele, com seguinte linha de pensamento: temos que encontrar ‘culpado’ caso contrário vamos ser acusados de ‘incompetentes e/ou coniventes!’”, registra a PF.

As comissões internas da estatal passaram a ser abertas após a confissão de dois dois principais delatores da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco. A maior parte das já concluídas tem apontado irregularidades e indícios de fraudes em contratos.

“Entretanto, diante da possibilidade de que as informações produzidas pelas CIAs não fossem fidedignas seria de esperar um esclarecimento idôneo por parte da Odebrecht, ao contrário da negativa rasa ou a estratégia de ‘cortina de fumaça’ que tem sido aplicada a cada novo indicio de ilicitude que surge em relação ao Grupo Odebrecht”, informa o delegado Eduardo Mauat da Silva.

O delegado representou “pela manutenção da prisão preventiva dos investigados” Marcelo Odebrecht e dos executivos e ex-executivos Rogério Araújo, Márcio Faria, Alexandrino Alencar e Cesar Rocha. “Face a necessária garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal tanto em face a potencial continuidade delitiva como pela influência negativa que soltos poderiam promover quanto as apurações ainda em curso.”

Depoimento

Os investigados foram ouvidos e optaram pelo silêncio. “Com exceção de Marcelo Odebrecht, que solicitou fosse consignado em seu termo: ‘(…)QUE , perguntado se gostaria de dizer algo em seu favor, respondeu que sempre esteve a disposição da Justiça, prestou depoimento anterior em Brasília, acreditando que não seria necessário o cerceamento de sua liberdade; QUE , continua confiando nos seus companheiros, ou seja, nos executivos que foram detidos, acreditando na presunção de inocência dos mesmos’.”

Para a PF, a partir dessa fala e diante dos elementos contidos até aqui nas apurações, “Odebrecht aderiu de forma inconteste as condutas imputadas aos demais investigados, considerando que delas detinha pleno conhecimento”.

O relatório aponta ainda que membros da OAB possam estar “manipulados” dentro da suposta estratégia da Odebrecht. “A própria OAB faria parte da estratégia de Marcelo Odebrecht, sendo certo que nunca se observou uma atuação tão agressiva da respeitável entidade como durante a fase 14 (Operação Erga Omnes), malgrado até o presente momento não tenha havido qualquer evidência concreta de ofensa a prerrogativas de advogados no exercício dessa atividade”, afirma o delegado da Lava Jato.

COM A PALAVRA, A ODEBRECHT

Por meio de nota, a Construtora Norberto Odebrecht informou:

“Embora sem fundamento sólido, o indiciamento do executivo e ex-executivos da Odebrecht já era esperado. As defesas aguardarão a oportunidade de exercer plenamente o contraditório e o direito de defesa.

Em relação à Marcelo Odebrecht, o relatório da Polícia Federal traz novamente interpretações distorcidas, descontextualizadas e sem nenhuma lógica temporal de suas anotações pessoais. A mais grave é a tentativa de atribuir a Marcelo Odebrecht a responsabilidade pelos ilícitos gravíssimos que estão sendo apurados e envolveriam a cúpula da Polícia Federal do Paraná, como a questão da instalação de escutas em celas dentre outras.”

COM A PALAVRA, A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB)

“Os presidentes das seccionais da OAB, diante das manifestações de autoridade policial sobre a atuação da Ordem na defesa de prerrogativas dos advogados que têm como clientes pessoas investigadas por desvios de recursos da Petrobras, vem a público declarar:

A OAB não se intimidará e nunca deixará de agir onde prerrogativas profissionais e o direito de defesa forem desrespeitados, sejam eles de advogados de investigados ou de delatores.

Nenhum advogado pode, e nem será, intimidado por autoridades policiais contrariadas com a defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito.

As leis existem para serem respeitadas. Investigações devem respeitar preceitos constitucionalmente instituídos.

Caso contrário, correm o risco de serem anuladas, frustrando a expectativa social que deseja ver a correta aplicação da lei.

A OAB, em sua história, sempre lutou por um Brasil em que o Estado Democrático de Direito seja soberano. Junto à população, trabalhou pela aprovação da Ficha Limpa e sempre levantou bandeiras de combate à corrupção, acreditando que pessoas comprovadamente corruptas devam ser punidas.

No entanto, a persecução de uma sociedade mais justa, com corruptos comprovadamente culpados sendo punidos, não pode transbordar para o desrespeito aos marcos legais.

A comunicação entre clientes e advogados é inviolável. Sem ela, não se pode falar em amplo direito de defesa. Em dois anos, nossa procuradoria nacional de prerrogativas realizou mais de 16 mil atendimentos em defesa de advogados.

Tão correta está sendo a atuação da Ordem nos recentes acontecimentos que agitam o noticiário, que a Justiça Federal determinou a suspensão de inquérito em que houve violação da correspondência entre cliente e advogado.

Sabemos que a defesa da Constituição muitas vezes nos leva a zonas poucos confortáveis com determinados setores da sociedade, mas seguiremos lutando pelo devido processo legal, pelo direito à ampla defesa e pelo Estado Democrático de Direito.

Presidentes das seccionais da OAB”

MSN

2 anos sem delegacia no bairro das Quintas!


Blog Vanderson Gomes

domingo, 19 de julho de 2015

Reações de Eduardo Cunha inflam o ‘fantasma’ sobre o impeachment de Dilma

© Marcelo Camargo O presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Para tirar de si o peso das acusações de cobrar propina do lobista Júlio Camargo, o deputadoEduardo Cunha (PMDB-RJ) começou a inflar ofantasma do impeachment da presidentaDilma Rousseff. Um dia depois do depoimento de Camargo ser vazado, e horas depois de anunciar 
seurompimento pessoal com o Governo, Cunha tirou da gaveta os pedidos de impeachment que ele mantinha parados, aparentemente, para usá-los em um momento oportuno. A bomba atômica, como foi batizada por Fernando Henrique Cardoso(“Impeachment é como bomba atômica: bom para dissuadir, não para usar”, segundo o ex-presidente), é um conjunto de 11 pareceres apresentados por diversos autores solicitando que a Câmara dê andamento a pedidos de impeachment da presidenta.
Segundo o siteCongresso em Foco, o deputado despachou esses protocolos – um deles solicitado pelo deputado Jair Bolsonaro – que já haviam sido apresentados, mas precisavam ser atualizados para poder tramitar no Congresso. O pedido de Bolsonaro, por exemplo, é de março. Cunha, porém, já mantinha sob análise um pedido do gênero feito pelo Movimento Brasil Livre, que ficará pronto em meados de agosto. Na noite de sexta, o deputado postou em sua página do Facebook uma foto que tirou com os integrantes do MBL quando estes lhe entregaram o pedido de impeachment

O argumento do MBL parar tirar a presidenta é a utilização indevida das manobras fiscais em seu primeiro mandato para fechar as contas públicas. Os gastos do Governo de 2014 estão sendo julgados pelo Tribunal de Contas da União, que vê indícios de sérias pedaladas, e pode elaborar um parecer técnico sugerindo ao Congresso que rejeite, ou não, as contas da presidenta. Um impeachment, no entanto, depende de erros cometidos durante a gestão em vigor, e não pode ser tratado a partir do Governo anterior. Somente uma vez as contas de um Governo foram rejeitadas por um tribunal, em 1937, na administração de Getúlio Vargas.

O tema é controverso e divide opiniões, pois, em tese, as chamadas pedaladas ocorreram durante o primeiro Governo Dilma e, caso as manobras sejam rejeitadas, não embasariam um pedido de impeachment. O TCU tem recebido a visita de diversos ministros e integrantes do Governo, incluindo Joaquim Levy, da Fazenda, para tentar convencer o tribunal que não houve má-fé, mas sim que a equipe econômica anterior se utilizou de expedientes já empregados no passado.

MSN

sábado, 18 de julho de 2015

No bairro do Igapó, ônibus sofrem desvio de itinerário

Por Josenilson Rodrigues – Busão de Natal

Alguns ônibus pegavam desvios nas ruas estreitas do bairro do Igapó e outros passavam sobre o viaduto

Na manhã deste Sábado, todas as linhas de ônibus que trafegavam sobre a Av. Tomaz Landim, na altura do viaduto do Igapó sofreram um pequeno desvio de itinerário em virtude de obra de manutenção que uma empresa estava realizando.

Com o desvio, alguns ônibus entraram no conjunto de Igapó e alguns outros passaram sobre o viaduto do Igapó. No local as paradas de ônibus ficaram indefinidas. Após a conclusão desta obra, a via será liberado voltando a normalidade de itinerário e ponto de ônibus das respectivas linhas.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Senado aprova projeto que muda regras de coligações


© Arquivo/Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O plenário do Senado, aprovou o texto da MP 672/2015, que prorroga a política de valorização do salário mínimo até 2019 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O Projeto de Lei (PL) 430/2015, que estabelece novas regras para a contagem de votos no regime de coligações partidárias, foi aprovado nesta quarta-feira (15) pelo plenário do Senado. De acordo com o texto, os partidos podem se coligar, mas os votos de um candidato que excederem o quociente eleitoral só poderão ser usados para eleger outro candidato da mesma legenda.

O Senado já tinha aprovado uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que previa o fim das coligações partidárias em eleições proporcionais, mas a PEC não alcanço
u votos suficientes na Câmara dos Deputados e foi arquivada. Agora, o novo projeto foi apresentado na forma de lei ordinária e prevê a possibilidade de coligação entre os partidos, mas acaba com os efeitos da coligação para a junção de votos.

O texto segue agora para a Câmara dos Deputados. O relator da reforma política no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), fechou acordo com o relator da reforma política na Câmara para que esse projeto seja aprovado também na Casa revisora. A previsão é que isso ocorra até setembro, a tempo, portanto, de vigorar nas eleições municipais de 2016.

MSN

Câmara retoma mandato de quatro anos para deputados

RIO - A Câmara aprovou nesta quarta-feira o destaque do DEM à proposta da reforma política e retirou do texto o mandato de cinco anos para deputados federais, estaduais e distritais, prefeitos, vereadores e senadores proposto pelo texto de primeiro turno. A proposta não obteve 308 votos necessários para mantê-lo na redação final. No total, foram 294 votos a favor dos cinco anos e 154 contra. Com isso, permanece o tempo atual dos mandatos.

Com a rejeição do novo tempo de mandato, caem ainda os mandatos de quatro anos nas eleições seguintes e o de nove anos para senador, ambos criados para fazer a transição que resultaria na coincidência de eleições gerais.

Na semana passada, os deputados aprovaram o texto-base da PEC da reforma política em segundo turno e analisam agora os destaques supressivos apresentados à matéria.

Está em análise também o destaque do PMDB que exclui o mandato de cinco anos para governador e presidente da República, além da mudança da data de posse dos governadores e do presidente de 1º de janeiro para 4 e 5 de janeiro do ano seguinte ao das eleições, respectivamente.

MSN

Cunha diz que aliança do PMDB com PT 'já acabou'


© Fornecido por Notícias ao…

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a falar sobre a relação de seu partido com o PT, dizendo que a aliança "já acabou".

Ele afirmou que o PMDB ainda está na base de governo da presidente Dilma Rousseff, pois tem "responsabilidade com a governabilidade", mas comparou a relação a um casamento em que o casal "dorme em quartos separados".

"A chance de o PMDB se aliar ao PT em 2018 se não é 0%, é 0,001%. A aliança com o PT já acabou praticamente. É aquela história de casamento em que já estão dormindo em quartos separados faz tempo", afirmou.

Em entrevista ao jornal O Estado de SP em junho, o peemedebista já havia antecipado que o PMDB "dificilmente repetirá" a aliança com o PT e avaliou que o modelo estava esgotado.

No período da manhã, em evento para anunciar investimento nas redes sociais, dirigentes do PMDB defenderam o lançamento de candidatura própria para as eleições presidenciais de 2018. Além de Cunha, estavam presentes no evento o vice-presidente da República, Michel Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente da República José Sarney (AP), além de deputados e senadores. Com informações do Estadão Conteúdo.

MSN

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Robinson procura nome para impedir reeleição de Carlos

Apostando hoje mais fichas na vice-prefeita Wilma de Faria, presidente regional do PSB, o governador Robinson Faria procura alimentar outras candidaturas, como as de Luiz Almir e de Luiz Gomes e se distancia o quanto pode da certeza com que lançou há seis meses Fernando Mineiro como seu candidato a prefeito de Natal.

Robinson e Wilma querem ver Carlos Eduardo (abaixo) pelas costas. O problema ainda é o Governador confiar na vice-prefeita, a quem ele não perdoa porque o preteriu em 2010.

Embora tenha dito há poucas semanas que é cedo para cuidar da sucessão municipal de 2016, o governador Robinson Faria está mergulhando cada vez mais nela, procurando encontrara um candidato que “puxe” todos os demais aos quais apoiará em todo o território potiguar. Ele espera que, em pouco mais de um ano e contando com seu apoio, o nome que ungir se torne imbatível para impedir a reeleição do prefeito Carlos Eduardo Alves, em Natal.


Segundo interlocutores do Governador que não se consideram obrigados a disseminar informações que Robinson gostaria de transformar em verdades públicas de interesse eleitoral, o novo empenho do Governador corresponde a novo radical direcionamento geográfico. A principio, a sucessão em Natal parecia-lhe desinteressante, porque todas as pesquisas apontavam Carlos Eduardo como candidato imbatível e porque, a custo bem menor, ele teria uma vitória assegurada no segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte. Mudou o pensamento quando viu a aprovação popular ao prefeito Francisco José da Silveira Júnior, que comanda seu partido, o PSD, em Mossoró, descambando ladeira abaixo.Fracasso em Mossoró

Pelos depoimentos, ele resolveu transformar em principal objetivo a vitória em Natal ao começar a perceber que se fecharam drasticamente as chances de reeleição de Silveira Júnior, notadamente depois que antigos aliados da ex-governadora Rosalba Ciarlini começaram a ensaiar uma reconciliação capaz de devolver-lhe salomonicamente a prefeitura oestana.

Houve época em que a reeleição de Silveirinha, como Robinson menciona o burgomestre de Mossoró, era prioridade número 1 para ele em outubro do próximo ano, até para demonstrar gratidão pelo fato de o alcaide haver arrostado toda a máquina municipal na sua candidatura a Governador.
Em lugar de recomendar-lhe montar uma estratégia capaz de impedir que a volta de Rosalba à prefeitura mossoroense implicasse em derrota para si, a perspectiva de insucesso de Silveira Júnior levou Robinson a estudar melhor as condições de ganhar em Natal, onde passou a acreditar que o atual burgomestre só lidera de longe as pesquisas porque ainda não apareceu um candidato de forte densidade eleitoral à sua frente.
Ajudar aos outros 165

A vitória em Natal não apenas esmaeceria o fiasco que o espreita com Silveirinha em Mossoró. A construção da vitória em Natal parece-lhe também o caminho para fazer crescer todos os nomes que indicar para as demais 165 prefeituras potiguares.

A queda de Silveira Júnior em Mossoró e de.... 

Desta constatação a resolver criar um nome para Natal foi um raio. 
Por este objetivo, Robinson já viajou diversos estágios e agregou diversos nomes à sua lista de interlocutores sem, contudo, já haver se fixado no nome capaz da proeza. A despeito de a cronologia humana só contabilizar seis meses e pouco, Robinson já está muito longe de dezembro de 2014, quando, entre sua diplomação como Governador eleito e sua posse na suprema magistratura do Rio Grande do Norte, precipitou-se a apontar solene, presunçosa e precipitadamente o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), então um dos seus mais constantes interlocutores, como o candidato que esgrimiria para destronar Carlos Eduardo. 
...Mineiro forçou o Governador a procurar um nome bom de urna para Natal.

Ele esperava que desde então Mineiro se transformasse no Neymar da seleção de prefeitáveis que gostaria de oferecer aos 167 municípios potiguares, na certeza de que, ganhando este pleito, não apenas garantiria sua recondução ao governo em 2018 mas, ajudado pelo envelhecimento de outros líderes, tranformar-se-ia definitivamente no novo número 1 da política estadual.
Reconciliação com Wilma 
Volatizada a candidatura do parlamentar em função de pífia presença em pesquisas eleitorais, Robinson saiu do livro de um só nome para a construção de um leque de possíveis candidatos, no qual hoje destaca pelo menos quatro presenças. Uma destas, a escolha que na semana passada mais se lhe parecia adequada, tem o condão de ensejar ao Governador, amigo de infância do burgomestre, a sensação de estar impondo uma grande defecção a Carlos Eduardo.
Seria entregar a candidatura a prefeito à atual vice-prefeita Wilma de Faria, sua parenta com quem rompeu em 2001 porque ela, então governadora em segundo mandato e impedida pela legislação a tentar outra reeleição, o preteriu como seu candidato à chefia do Palácio Potengí em favor do então deputado federal Iberê Ferreira de Souza, falecido há poucos meses.
Ganhar na Assembléia, em Brasília...
Desde a semana passada, interlocutores comuns a Robinson e a Wilma, e principalmente divulgadores vinculados ao chefe do executivo, protagonizam enormes sessões de contorcionismo para mostrarem que ela já é o nome mais forte entre as opções dele para a prefeitura de Natal sem dizerem que ouviram a informação dos lábios de um ou do outro participante desse par.
Um dos mais de quarenta blogueiros potiguares comprometidos com a estratégia de Robinson, qualquer que seja esta, deixou claro há poucos dias que os dois estão ensaiando uma reaproximação que somaria muito para o Governador e Wilma.

Márcia pode assumir a liderança do governo na Assembléia.

Ungindo-a, ele passaria não apenas a dispor de um candidato eleitoralmente forte em Natal e um ícone para reforçar os aliados interioranos a partir da imagem de vitória em construção que passasse a projetar da capital.
Passaria também a contar com a representação do PSB, partido que Wilma preside no Rio Grande do Norte, na Assembléia Legislativa, onde ainda não tem contornos a bancada situacionista. Para se ter idéia, um dos deputados que mais questionam em plenário iniciativas do poder executivo tem sido exatamente Mineiro, oficialmente o líder da situação na casa.
O vínculo também emprestaria a Robinson, no plano nacional, uma vizinhança com o PSB, da qual poderia partir para acionar um projeto visando enfraquecer junto à presidanta Dilma Rousseff o ministro do Turismo, o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves, presidente do PMDB potiguar.
Ressentimento
Preso ainda a um estranho ressentimento contra o Ministro, a quem, por orientação palaciana, sua legião de blogueiros responsabiliza hoje por tudo de ruim que acontece no e ao Rio Grande do Norte, Robinson chegou a ensaiar uma reaproximação com ele, na véspera da nomeação de Henrique Eduardo por Dilma, mas descobriu-se depois que apenas atendeu pontualmente a um pedido do ex-presidente Lula da Silva para não se transformar em problema para a Presidanta.
Na ocasião, Dilma estava sendo pressionada pelo comando nacional do PMDB no sentido de entregar a pasta a Henrique Eduardo, e um dos fatores que pareciam impedi-la de canetar a nomeação era o veto que o ministro das Cidades, engenheiro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, partido que Robinson comanda no Rio Grande do Norte, expunha como procurador do governador potiguar.
Partidos respaldam
Reflexo ou não da força que a simples disseminação de informações sobre conversas que Robinson e Wilma teriam mantido recentemente sobre a candidatura desta, outras legendas já se apressaram a apontá-la como o nome de sua preferência. Um destes foi o PV, cujo presidente regional, sociólogo e ambientalista Rivaldo Fernandes, do nada resolveu declarar sua intenção de sufragar o nome dela. E o comando nacional do PSB, que não se entusiasmava a investir na sucessão de Carlos Eduardo, passou a enviar a Wilma mensagens no sentido de que tudo fará para devolver-lhe a prefeitura da capital potiguar.
O mais importante nesta interlocução é o interlocutor. O remetente das mensagens é o vice-governador Márcio França, de São Paulo, que conta com Wilma para persuadir a viúva do saudoso governador Eduardo Campos, de Pernambuco, Renata, a confiar-lhe a presidência nacional da legenda, reforçando suas chances de assumir o governo de São Paulo em 2018, quando o atual titular, Geraldo Alkmin, gostaria de apensar o apoio dos socialistas à sua candidatura à presidência da República.
Confiar em Wilma
A dificuldade que se impõe à indicação imediata de Wilma está na necessidade que ela enfrenta de mostrar que passou a merecer o crédito dele. Preocupa a Robinson não depender de Wilma, em quem nunca confiou e por quem passou a nutrir rancor em 2010. Ele não quer transformá-la imediatamente em sua escolha não apenas pelos riscos inerentes à decisão, mas também porque há outras opções à vista e entendimentos a construir com quem, a seu exemplo, de outra forma se sentiria perseguido pelo chefe do executivo numa nomeação para candidatura em pleito majoritário.
Ele não apenas precisa persuadir Mineiro e o comando nacional do PT a respeito de quem volatizou a candidatura do parlamentar, que não passa de 1,7% nas pesquisas com respostas espontâneas sobre candidatos a Prefeito de Natal, e ao mesmo tempo precisa prepara-se para nomear um novo líder de bancada pela hipótese, real, de o preterido resolver se afastar da Governadoria, a exemplo de seu antecessor, o também deputado José Dias, ainda filiado, por força das circunstâncias legais, ao partido de Robinson. Uma solução para esta defecção, consumada a escolha por Wilma, seria entregar a liderança do governo à primogênita desta, a deputada estadual Márcia Maia (PSB), que soma notável experiência neste papel.
Conquistar o Psol
Caso se saia bem ao tentar convencer Mineiro, Robinson terá ainda que persuadir a se transformarem em coadjuvantes, com destaques específicos, alguns políticos com os quais conversou muito nos últimos meses oferecendo-lhes exatamente a cabeça de chapa na sucessão em Natal. E ainda pensa em abrir o leque investindo novamente em transformar o engenheiro Robério Paulino, professor da Universidade Federal (UFRN), a ser o seu candidato no PSD ou no partido em que se encontra desde a fundação, o Psol, o único nome que o tranqüilizaria quanto a se afastar de vez da hipótese de apoiar Wilma.

Robério ainda é o nome que Robinson mais deseja transformar em candidato.

Desde que a votação de Robério Paulino no primeiro turno da sucessão estadual subtraiu a Henrique Eduardo a eleição para governador, Robinson acha que ele tem tudo para ser o grande azarão do pleito municipal. Vez por outra o Governador reclama que o Psol não tope se associar ao PSD com este objetivo. Robinson teme ainda mais que o partido se interponha entre o seu candidato e Carlos Eduardo e termine levando a prefeitura.
Desçam daí
Por fim, Robinson precisa redirecionar, desacelerar ou frear candidaturas que inflou nos últimos meses, seja eliminando-as ou alimentando-as para ajudarem a de sua preferência a chegar ao segundo turno da sucessão de Carlos Eduardo. Com alguns desses interlocutores, a desativação de candidatura pode ser drástica.
Um dos pretendentes com quem ele terá que desativar bombas de candidaturas é um dos interlocutores com quem ele mais conversou oferecendo a cabeça de chapa. Trata-se do advogado Luiz Gomes, que comanda o Partido Ecológico Nacional (Pen), uma legenda sem peso na política potiguar mas levou a sério, muito a sério, a expressão com que o chefe do executivo o apontou como seu candidato a prefeito durante um encontro com dirigentes locais e nacionais de seu partido e em encontros que sucederam a este.

A pedida de Luiz Almir "travou" Robinson, que, para cooptá-lo, teria de... 

A convicção que Robinson transmitiu aos líderes nacionais do Pen é tão grande que depois das reiterações do Governador eles transferiram parte de seu estafe para Natal, onde montaram um birô para empinar a candidatura de Gomes.
Exonerar a esposa
Será necessário também desativar a bomba de efeito retardado que ele começou a montar no colo do vereador Luiz Almir Filgueira Magalhães, presidente do PV em Natal. Como declarou Rivaldo Fernandes, o edil, dono de animadores índices de audiência no rádio e na televisão em Natal, é quem designará o candidato da legenda à sucessão de Carlos Eduardo, podendo mesmo pilotá-la pessoalmente.
Segundo fontes palacianas, Robinson não ungiu Luiz Almir como seu candidato logo após a primeira conversa que os dois mantiveram a este respeito, quando gastaram quatro horas num almoço de sexta-feira no restaurante Camarões mais próximo da orla marítima, porque a pedida do interlocutor foi-lhe muito elevada para as circunstâncias. Luiz Almir disse com todas as letras que só acreditaria em ser o candidato de Robinson se este o nomeasse naquela mesma tarde secretário estadual do Trabalho, da Habitação e do Bem Estar Social.

...exonerar a esposa, Julianne, o lado simpático de seu governo.

A titular desta pasta, que progressivamente se vem transformando no braço da gestão de Robinson mais simpático ao eleitor natalense, é exatamente a esposa do Governador, a advogada Julianne Faria. Esta, a propósito, não emite o menor sinal de vontade de deixar o cargo – muito pelo contrário! Há poucos dias, podendo indicar algum auxiliar para integrar o conselho administrativo da Agência de Fomento do Governo do Estado (AGN), Julianne se designou para a missão, numa demonstração de que gostaria de estar bem vinculada ao governo mesmo depois de eventualmente defenestrada de sua secretaria.
E as críticas continuam
Embora blogueiros que trabalham na ante-sala de Robinson digam que o vereador já se decidiu tanto a reforçar o time governista que cogita transferir-se do PV para o PSD, para “ser o prefeitável de Robinson”, Luiz Almir diz, insistentemente que é candidato mesmo à reeleição.
Interlocutores comuns garantem, porém, que Robinson e Luiz Almir avançaram até um ponto em que o vereador se sentiria bem sem necessariamente vir a ser o cabeça de chapa. Ele poderia vir a ser o candidato de Robinson a vice-prefeito em chapa com que Wilma ameace a reeleição de Carlos Eduardo. A exemplo do Vereador, que igualmente ainda não o declara em público, Wilma já tem sobejas razões para ver Carlos Eduardo pelas costas. Faz tempo que ele a mantém numa fritura insuportável. Pelo sim, pelo não, porém, Wilma silencia e Luiz Almir continua a criticar severamente Robinson através da mídia.

Blog Roberto Guedes

Comissão do Senado flexibiliza regras da pré-campanha

A comissão especial que discute reforma política no Senado aprovou nessa terça-feira, 14, um projeto que flexibiliza as regras durante a pré-campanha. A ideia é que o futuro candidato possa dizer que vai disputar as eleições, sem ser punido pela Justiça Eleitoral.

Segundo o texto, por exemplo, não é propaganda antecipada a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, seja em entrevistas a veículos de imprensa ou nas redes sociais.

Relator da comissão, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a medida é necessária para acabar com a “hipocrisia” do período que antecede a campanha, quando os candidatos não podem assumir publicamente que vão disputar a eleição. Segundo Jucá, contudo, eles não poderão pedir votos explicitamente.

Os senadores também retiraram do projeto a possibilidade de serem produzidos materiais gráficos durante esse período, já que isso tiraria a competitividade de candidatos que não contassem com tanto recursos.

Outra proposta aprovada trata da distribuição do tempo de propaganda em rádio e TV. O texto foi o mesmo aprovado recentemente pelos deputados e diz que do total do tempo, 5% seriam divididos igualmente entre todos os partidos com registro no TSE e os outros 95% de acordo com o tamanho das bancadas na Câmara.

A reunião de terça-feira foi a última da comissão antes do recesso parlamentar. A ideia é que parte das 14 propostas já aprovadas pelo colegiado sejam apreciadas até sexta-feira pelo plenário do Senado.

No encontro, os senadores decidiram adiar para o segundo semestre a votação de uma proposta da emenda constitucional que proibiria a divulgação de pesquisas eleitorais nas vésperas da eleição. O texto apresentado falava em vetar levantamentos durante os sete dias anteriores ao pleito.

Agência Estado

Deputados aprovam Lei de Acesso à Informação

A sessão desta quarta-feira (15) foi marcada pela aprovação de projetos, incluindo a Lei de Acesso à Informação, de autoria do Governo Estadual, relativa ao Portal da Transparência, que divulgará atos, projetos, procedimentos licitatórios e demais ações e programas das administrações Direta e Indireta.

Durante a sessão também foram votados outros dez projetos que tramitaram nas comissões da Casa e tiveram destaque hoje.



Politica em Foco

PMDB confirma que terá candidato próprio à Presidência em 2018

O PMDB terá candidato próprio na eleição presidencial de 2018, confirmaram nesta quarta-feira lideranças do partido em Brasília.

"O que foi estabelecido é que o PMDB será cabeça de chapa", disse a jornalistas o presidente da legenda e vice-presidente da República Michel Temer, após lançamento em Brasília de plataforma digital da Fundação Ulysses Guimarães, vinculada ao partido.

© REUTERS/Ueslei Marcelino Vice-presidente da República e presidente do PMDB Michel Temer discursa para membros do partdo em Brasília

Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o PMDB tem uma aliança com o PT "estratégica e circunstancial", que deveria ocorrer em torno de um programa.

"Mas o PMDB desde logo está deixando claro, absolutamente claro que vai ter um projeto de poder, que vai ter um candidato competitivo à Presidência da República", disse ao ser perguntado sobre uma candidatura própria do partido em 2018.

O PMDB é o maior partido da base aliada da presidente Dilma Rousseff, uma aliança que vem se desgastando.

O partido tem, além de Renan na presidência do Senado, Eduardo Cunha (RJ) no comando da Câmara dos Deputados.

O governo Dilma tem sofrido derrotas em votações no Congresso, mesmo depois de a presidente decidir escalar Temer para comandar a articulação política com o Parlamento.

A relação entre PT e PMDB, os dois maiores partidos da coalizão governista, tem sido desgastada em meio às dificuldades políticas do governo no Congresso, à fragilidade da economia e à baixa popularidade de Dilma. São comuns as críticas públicas de Cunha ao PT e de Renan ao governo.

Além da vice-presidência e o comando da articulação política, o PMDB comanda seis ministérios no governo Dilma --Agricultura, Minas e Energia, Turismo, Portos, Aviação Civil e Pesca.

MSN

domingo, 12 de julho de 2015

Aprovada proibição de desconto salarial de falta causada por greve no transporte


Fica proibido o desconto salarial quando o empregado faltar ao trabalho em decorrência de paralisação total do transporte público. É o que determina o PLS 210/2014, aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (8), em caráter terminativo.

O autor, senador Jorge Viana (PT-AC), argumenta que o trabalhador não pode ser penalizado pela ausência ao posto de trabalho quando não é ele o responsável pela causa que ensejou a falta, como em greves de ônibus. Por isso, propôs a alteração à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) assegurando o benefício.

Segundo o texto, o caráter evidente e manifesto da paralisação total do transporte público que impossibilite o acesso ao local do trabalho será constatado pela divulgação da indisponibilidade de transporte em meio de comunicação nacional, estadual ou municipal. O empregador, no entanto, poderá realizar o desconto pela falta em dois casos: quando oferece transporte alternativo que permita o deslocamento e para os empregados que utilizarem transporte particular em sua movimentação para o local do trabalho.

O relator, Benedito de Lira (PP-AL), se manifestou pela aprovação da proposta. Para ele, é justo que o legislador afaste a possibilidade de descontos, nos salários dos empregados, dos dias de falta ao por estarem impossibilidade de deslocamento em razão de movimentos paredistas.

— Afinal, a escolha do local em que a empresa se estabeleceu foi uma decisão administrativa de responsabilidade do empregador e atendeu aos interesses dele, em termos de lucratividade e acesso aos mercados. O custo dessa escolha, portanto, deve recair sobre a empresa e não deve servir para penalizar o trabalhador, disposto a ir aonde houver vagas disponíveis, em busca da subsistência — argumentou em seu relatório.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto é meritório:

— A paralisação dos transportes pode ser justa, mas não pode prejudicar o trabalhador.

A menos que haja requerimento de pelo menos nove senadores, para que o assunto volte a ser objeto de deliberação no Plenário do Senado, o projeto será agora encaminhado à Câmara dos Deputados.

Agência Senado